terça-feira, 22 de fevereiro de 2011


Quando ele disse que a amava, ela sabia que isso não era uma garantia dele amá-la como ela desejava que amasse. Mesmo assim, ela preferiu acreditar que deveria confiar plenamente nele e amá-lo com toda intensidade que pudesse. No fim, o amor dela mantinha o relacionamento, já que ele mentiu quando disse que a amava verdadeiramente e ela passou a amar por eles dois. Ela sabia disso, mas tamanho era o amor que preferia viver alimentada por mentiras e falsas esperanças de que o amor dele se tornasse real, e fingir que tudo ia bem. Um dia no silêncio da noite ele partiu, deixando apenas um bilhete na cômoda do quarto que até esta noite fora deles. Ela chorou, porém não se preocupou em procurá-lo, sabia que o esforço seria inútil. Agora, tamanha era a dor que sentia e que carregaria pelo resto de vida, que jurou nunca mais acreditar em qualquer tipo que amor; que jurou nunca mais amar ninguém; que jurou se privar eternamente desse sentimento que ela chamava de ingrato, o amor.

Um comentário:

Maria Paula Carvalho disse...

amar pelos dois, sempre é o erro mais comum.

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