Depois de muito tempo, ela resolveu se dar mais uma chance. Pensou que talvez fosse bom se apaixonar novamente; pensou muito sobre isso, mas erroneamente. Encheu-se de falsas esperanças, deixou que o que as pessoas ao seu redor falavam sobre ele dominassem sua mente e inocentemente ela acreditou. Acreditou e por sorte seu jeito desconfiado não a deixou acreditar totalmente, e na hora da queda que a trouxe de volta para a realidade, foi o que a salvou. Foi estranho,passar semanas andando pelas ruas sorrindo, assobiando músicas românticas, correndo para o telefone toda vez que tocava, dormir agarrada ao travesseiro imaginando como seria se. Mas só se acontecesse; pois bem, não aconteceu. E agora, o que restou a ela, foi passar noites em claro tomando café sozinha no sofá, escrever poemas decadentes, andar de cabeça baixa pelas ruas e quando a solidão aperta de verdade, ligar para algum velho amigo. Tem coisas que nunca mudam, assim como existem solidões que jamais serão preenchidas.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Outro beijo com o mesmo gosto
Eu admito, procurei em outros esquecer você. Mas em todas conversas, procurava por palavras que me remetessem a você. Em todos os sorrisos, procurava por suas gargalhadas. Em todos abraços, procurava por seu calor. E em todos os beijos, só conseguia sentir o seu gosto único.
domingo, 19 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Solidão não me matará
Só não vou ficar alimentando amores, por quem não voltará. Se nunca é para dar certo, tudo bem eu irei sobreviver; antes só e mal amada, do que iludida chorando por quem não se importa.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Tenho medo de me inflar de esperanças, de pensar ter certeza de que nós dois ficaremos juntos, de gostar demais de você. Tenho medo, porque todas as outras vezes que pensei assim, me machuquei. Mas nenhuma das outras vezes, a pessoa que imaginei ao meu lado era você, então talvez não custe nada alimentar algumas esperanças que meu gélido coração criou.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Quando dois dias parecem dois anos. Quando um abraço apertado parece um aceno de longe. Quando três horas conversando, mais parece um simples ‘Bom dia!’. Quando você não consegue mais se imaginar longe de alguém. Quando você está apaixonado e simplesmente não sabe mais o que fazer, o que dizer. Quando você não consegue mais negar.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Queria ter feito coisas que não fiz
Hoje revirando minhas gavetas, encontrei aquele bilhete que você havia me mandado, pedindo que eu lhe encontrasse ao pôr-do-sol naquela praça, sob aquela velha árvore. Então, me peguei sorrindo sozinha com o tal bilhete apertado junto a meu peito; ainda acho que se você decidisse voltar a falar comigo, eu me apaixonaria por você mais uma vez. Não importando o passado, e nem nada mais. Porque tudo que trago dentro de mim por ti hoje, é a sensação de que não fizemos tudo o que queríamos fazer juntos.
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