segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tanto se machuca, que um dia se acostuma com a dor das quedas. Tanto se machuca, que um dia as velhas cicatrizes impedem novas feridas. 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Cansei

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Cansei de te chamar de volta. Cansei de implorar por um pouco mais. Cansei de explicar porque não quero que tu partas. Cansei de te ver partir mesmo assim. Cansei de não te ter quando mais preciso. Cansei da tua ausência. Cansei de mim mesma por desejar tanto a tua presença. Cansei. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011


Ela sente saudade. E essa saudade a corrói por dentro. 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

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Só um telefonema pra avisar que está chegando, e logo em seguida aparecer na porta da minha casa. Sem nenhuma frase pronta, mas com um abraço de 'vai ficar tudo bem'. Sem saber como agir, mas saber que eu adoro sentir sua respiração no meu pescoço. Sem ouvir nenhum pedido, mas ter certeza que só preciso de sua presença aqui. 

sábado, 23 de julho de 2011

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Silêncio. Você já deveria ter aprendido que para estar ao meu lado, palavras não se fazem necessárias. Você não me deve explicações e eu não as devo à você. Quites. É, estamos quites. Ninguém fala. Mas todos ouvem. Nós entendemos o silêncio, finalmente. Não preciso de razões. Preciso de amor. Do seu amor. 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

No teu cheiro, meu lar

Eu posei minha cabeça sobre seu colo e logo senti sua mão afagando meu cabelo despenteado. Deixei seu seu cheiro me inundar e me tranquilizar. Você sempre soube que dos meus vícios, você próprio é o maior e mais perigoso. Já que não consigo me manter longe por muito tempo. 

domingo, 19 de junho de 2011

Sem ser convidado; sem ser bem-vindo, ele simplesmente foi me arrastando. Enquanto eu, inutilmente, insista em lutar contra a corrente, ele era a força bruta que sem esforços me levava. Assim, imponente e despreocupado aos possíveis danos que poderiam ser causados. 

domingo, 29 de maio de 2011

Teria o amor medida exata?

Se é piegas, me dá náuseas. Se é clichê, me entedia. Se é largado, me dá sensação de abandono. Se há muitas palavras românticas, me torna incrédula. Se foge do banal, se torna imaginário. Talvez, eu apenas precise encontrar a medida que traga equilíbrio à minha balança.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quando eu me tornei nós, finalmente nós

Eu esfregava com força as mãos sob minhas pálpebras fechadas, apenas para ter certeza de que meus olhos não se enganavam com aquele meu desejo antigo de te ter por perto. E quando finalmente abri os olhos, que deviam estar terrivelmente vermelhos, sorri, pois realmente era você que estava ali. Parado na minha frente, exatamente do jeito como eu sempre imaginei, fitando-me com uma expressão confusa. Porém, ao ver meu sorriso, sorriu também. Eu gaguejei uma, duas, três vezes, depois desisti de falar. Você também parecia ter as palavras engasgadas, mas após um minuto sacudindo a cabeça, como quem tenta desesperadamente reorganizar as ideias, conseguiu despejar sobre mim: "Você não tem noção de quanto eu esperei por esse momento, por ver seus olhos tão de perto, por poder saber o formato exato da sua boca." Me senti saindo de mim, e me auto punia por não merecer tanto, por não merecer você, mas ao mesmo tempo mergulhando em êxtase, e não me contendo mais, enrosquei-me em seu pescoço e inundei-me pelo seu perfume. Não consegui entender o que sussurrou, não importava, com você eu finalmente me sentia eu.     

terça-feira, 24 de maio de 2011

Talvez dê certo. Talvez não dê. Talvez nós devêssemos apenas tentar.
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