terça-feira, 17 de agosto de 2010

Nunca é muito tarde pra ligar

Hoje a primeira coisa que fiz depois de chegar em casa, foi sentar-me no sofá no lugar perto da mesinha de canto; logo o telefone estava sobre meu colo e eu discava seu número, velho costume ridículo. Por sorte logo percebi o que estava fazendo e apertei o gancho com força, repetidas vezes. Eu sei, é burrice, mas é que às vezes eu simplesmente não consigo evitar o costume de escorregar pelo sofá macio e quando contemplo o telefone quieto sobre a mesinha de canto da sala, meus dedos vão sozinhos ao encontro das teclas que combinadas formam seu número; porém essa atitude é boba e impensada. E eu ainda não me acostumei em não ter você aqui; em não poder mais ouvir sua voz forte dizendo “alô”; mas dói saber que mesmo eu insistindo em discar seu número, você não está mais do outro lado da linha.

Agradecimentos a Francesca M. Eccker
Nos fones de ouvido: Mesmo que Mude - Bidê ou Balde

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