É uma madrugada fria e eu estou parada em frente a sua casa com minhas malas na calçada, esperando impaciente por um táxi que possa me levar para algum lugar onde eu possa ficar sozinha com minha dor. Meu peito parece queimar, e ao mesmo tempo sinto como se não houvesse nada dentro dele. Como se você tivesse arrancado tudo que me pertencia. Nem o oxigênio parece chegar a meus pulmões. Mas eu não choro, porque sei que você está me observando pelas frestas da persiana de sua sala e tudo que menos quero é que você se divirta com minhas lágrimas e meu coração partido. Antes eu até conseguia suportar suas mentiras, com o pouco de amor que restava. Porém hoje, hoje foi a gota d'água que faltava para que meu amor se perdesse junto com os cacos do meu coração e com as borboletas mortas em meu estômago. Eu não consigo nem mais pensar em tudo suportei por amar você, seu canalha. Você pediu por meu perdão, mas dessa vez não terá mais uma chance. Não existem palavras doces o suficiente para apagarem de mim as cicatrizes, para me fazerem mudar de ideia.
terça-feira, 1 de março de 2011
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