terça-feira, 2 de novembro de 2010

Café, confusão e poesia

Ela entra tímida no pequeno café mal-iluminado; deixando para trás as ruas movimentadas. Posicionando os óculos de sol sob a cabeça, senta-se numa mesa solitária perto das vidraças e olha melancolicamente as pessoas andando do outro lado da vidraça; do lado real. De repente, seus pensamentos distantes são interrompidos pelo jovem garçom desajeitado pedindo se ela já havia escolhido o que queria neste fim de tarde. Ela respondeu de forma meio confusa que queria apenas um expresso grande, ele virou-se e caminhou lentamente em direção a bancada que dividia o lugar. Ela puxa a bolsa-carteiro para perto de si e retira um pequeno bloco de anotações, onde rabisca alguns versos sobre amor. Quando levanta os olhos, sob a mesa estava o café; toma alguns goles e olha para fora, o dia desaparecera no horizonte e as luzes artificiais já dominavam a noite estranha; e lá estava ela solitária e confusa.

Um comentário:

nath disse...

caroline e sua cafeína rotineira haha

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